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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O município de Igaracy, no Sertão do Estado, aparece em segundo na lista, com 48 crianças, seguido pelo município sertanejo de Santana de Mangueira, que contabilizou 33 casos. A capital ainda lidera o ranking deste ano e apresentou nove mortes.

Doença virais como a Diarreia já matou mais de 460 crianças na Paraíba; Veja os dados

Doença virais como a Diarreia já matou mais de 460 crianças na Paraíba; Veja os dados
Diarreia provocada por doenças virais, infecção alimentar, complicações de outras doenças ou alimentação inadequada foi a causa da morte de 461 crianças menores de 1 ano na Paraíba, de janeiro de 2008 até agosto deste ano. Os dados são do Sistema de Informação de Atenção Básica (Siab) do Ministério da Saúde (MS) e mostram ainda que o número de vítimas tem aumentado nos últimos quatro anos.

Em 2008 ocorreram 62 mortes, conforme os dados do Siab. O número caiu, em 2009, quando foram registradas 55 mortes de crianças menores de um ano na Paraíba, voltou a crescer no ano seguinte, com 80. Em 2011, alcançou o patamar de 98 mortes e em 2012, 106 óbitos. Com relação aos dados deste ano, de janeiro até agosto, 60 crianças com idade inferior a um ano morreram em decorrência de diarreia, contra 67 durante o mesmo período do ano passado.

Conforme os dados do Siab, João Pessoa foi o município paraibano que registrou o maior número de óbitos de 2008 até o último mês de agosto, com o total de 96 vítimas. O município de Igaracy, no Sertão do Estado, aparece em segundo na lista, com 48 crianças, seguido pelo município sertanejo de Santana de Mangueira, que contabilizou 33 casos. A capital ainda lidera o ranking deste ano e apresentou nove mortes.

Apesar das ações voltadas para a melhoria do saneamento básico e assistência médica a criança, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES), as mortes de crianças menores de um ano por diarreia podem estar ligadas à falta de aleitamento materno, controle da vacinação, por parte dos pais ou responsáveis, além da alimentação errada dos bebês.

Foi o que aconteceu com o filho de Elisama Maria Ferreira, que aos seis meses de vida sofreu com diarreia. A mãe conta que amamentou a criança até os sete meses, mas por volta dos cinco, o menino já gostava de alimentos mais pastosos, como verduras, papinhas e feijão. Segundo Elisama, foi a mudança na alimentação que fez o pequeno Eduardo sofrer com o problema.

“Desde novinho que ele gostou de comer comidas além do leite. Como o feijão foi muito forte para ele, acabou ficando com dor de barriga, mas não foi grave. Depois disso, só passei a dar comidas mais pastosas quando ele estava com mais de um ano, mas sempre sem gorduras”, lembra a mãe.

De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis da SES, Anna Pachá, os óbitos registrados como causados por diarreia são sempre investigados pelo setor para identificar a causa do problema. Além disso, a criança com menos de um ano de idade, assim como os idosos, estão na faixa de risco para sofrer consequências mais sérias em decorrência da diarreia.

“Se a diarreia foi causada por uma infecção alimentar ou bacteriológica, sempre investigamos para saber a causa. Além disso, tem o fator preocupante do rotavírus, que pode afetar uma criança que não foi vacinada, por exemplo. Ainda temos as viroses que podem provocar diarreia ou a criança ter chegado ao hospital com outra doença e também diarreia”, explicou.

SES

Segundo Anna Pachá, quando o bebê ou a criança apresenta um quadro mais sério de diarreia, as mães devem levar imediatamente ao hospital. No caso da capital, o Hospital Arlinda Marques é o mais indicado. Conforme a representante da SES, o tratamento da diarreia dependerá do que ocasionou o problema.

“A Secretaria de Saúde tem feito um trabalho intenso com ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental e o setor de DST/Aids para identificar e avaliar quais as condições de saneamento dos municípios, sistema de tratamento de água e a qualidade da água. Todos esses fatores são avaliados”, explicou Anna Pachá.

Ainda segundo a representante da SES, campanhas e orientações para conscientização do aleitamento materno também são realizadas em todo o Estado nas Unidades Básicas de Saúde e Centros de Referência.

@folhadosertao
com Jornal da Paraíba

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