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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Em Nota: Associação dos Delegados da PF defende a imprensa e anuncia Ação na Justiça contra Governo da Paraíba

Devastadora a nota da Polícia Federal a respeito do inquérito que aponta para desvio de recursos públicos do programa "Jampa Digital" direcionados para campanha do então candidato Ricardo Coutinho. A nota da Associação que representa a instituição policial é enfática quanto ao possível envolvimento do governador no escândalo e a consistência do que foi apurado é tanta que um dos espaços de mais credibilidade da imprensa brasileira, o Jornal Nacional, não hesitou em divulgar o que foi investigado pela PF.

A reação do Governo e do governador foi muito mais de desespero ao partir para agressão ao delegado e a imprensa de forma generalizada do que propriamente de esclarecimento que pudesse desmentir o que foi reunido em inquérito já encaminhado para as alçadas competentes.

Pelo o que foi divulgado na nota da PF a situação do governador Ricardo Coutinho é bastante desconfortável e pode por fim a uma carreira que teve por bandeira o resgate da moralidade no trato com a coisa pública. O inquérito de nº 95/2012 pode revelar, ao final do seu desfecho, que o governador Ricardo Coutinho realmente calça 40.

A Associação Nacional dos Delegados de Policia Federal (ADPF), através de sua Diretoria Regional da Paraíba, emitiu uma Nota nesta segunda-feira (22) manifestando “absoluta contrariedade” à nota expedida pela Secretaria de Estado da Comunicação Institucional do Governo da Paraíba em relação aos fatos envolvendo o programa “Jampa Digital” e à investigação criminal que concluiu pelo desvio de verba para financiar a campanha do Governador Ricardo Coutinho.

Na Nota, a entidade defende a imprensa e anuncia uma Ação Judicial contra o Governo do Estado. No documento, os delegados afirmam que “as investigações realizadas nos autos do Inquérito Policial n. 95/2012 pautaram-se por rigorosos parâmetros de técnica investigativa, reunindo, ao final, indícios inequívocos de autoria e materialidade de crimes licitatórios, desvio de verbas, corrupção e lavagem de dinheiro”.

De acordo com a ADPF, “a excelência investigativa do trabalho realizado pode ser aferida pelo simples acesso aos autos do Inquérito Policial, que, desde 26/03/2013, por decisão do Tribunal Regional Federal da 5º Região, não mais se encontram abrigados pelo segredo de justiça, cabendo ressaltar ainda que nenhum pedido de vista dos autos formulado pelos advogados dos investigados foi indeferido pela Autoridade Policial”.

Os delegados afirmam que a investigação foi realizada “com o auxílio imprescindível da Controladoria-Geral da União e os autos do inquérito, instruídos com vários laudos periciais, agora encontram-se sob apreciação do Tribunal de Contas da União, do Ministério Público Federal e da Advocacia-Geral da União, para as providências de suas respectivas alçadas”.

Defesa da Imprensa e Ação Judicial - A ADPF também lamentou “a forma deselegante com que a nota (do governo do Estado) refere-se à ‘conduta de parte da grande mídia’, numa tentativa de desacreditar setores da imprensa que exerceram o papel que lhes cabe num Estado Democrático e Republicano: levar ao público informações de inegável relevância, procurando sempre acompanhar o resultado de investigações”.

A entidade finaliza a Nota informando que “repudia veementemente as referencias desairosas ao Delegado de Policia Federal responsável pelas investigações, profissional da mais absoluta idoneidade e que goza do mais amplo respeito de seus pares pelos relevantes serviços já prestados à Policia Federal em várias unidades da federação, ressaltando que os ataques a sua honra serão objeto de demanda judicial para reparação de danos”.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DELEGADOS DE POLÍCIA FEDERAL
Diretoria Regional da Paraíba



Fonte:
 Redação/ascom

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