Por Redação da Folha – O maior desejo de todo e qualquer prefeito é ter controle político sobre a Câmara Municipal, e, apesar de poucodemocrático, isso é regra na região, onde, em grande parte do legislativo, os gestores municipais têm o presidente da Câmara e a maioria dos vereadores como aliados ou, mais do que isso, soldados ao seu serviço.Embora seja um poder independente, as Câmaras são submetidas ao controle político dos prefeitos em função das benesses que vereadores e presidentes recebem do poder. Aliás, em muitos casos, a submissão origina-se na eleição para a mesa diretora do parlamento mirim, onde o executivo, com todo seu poderio, influencia diretamente no resultado do pleito e bota no comando do legislativo gente de sua estreita confiança política e pessoal, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Com dois terços dos vereadores e o presidente da Câmara nas mãos, os prefeitos casam e batizam no legislativo: aprovam ou reprovam o que for do seu interesse, independentemente de ser bom ou não para o povo; impossibilitam qualquer ação fiscalizatória ou investigativa do parlamento sobre suas contas; e anulam politicamente e moralmente o poder legislativo.
Em vários municípios regionais, os prefeitos exercem grande influência política sobre o legislativo, entre os quais Igaracy, Olho D’água, Caiana, Santana dos Garrotes, Nova Olinda e Conceição, onde, não por coincidência, o chefe do executivo e o chefe do legislativo são irmãos, o que aumenta ainda mais a relação de compadrio e clientelismo entre os dois poderes.
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