Mas ainda há uma saída: prefeitos poderão pressionar o Congresso a derrubar veto da presidente
Por Isaías Teixeira/Folha do Vale - A decisão de Dilma Rousseff de vetar, na última sexta-feira, 30 de novembro, o projeto de lei que garante a redistribuição igualitária dos royalties do petróleo foi um balde de água fria na expectativa dos municípios não produtores, a exemplo dos regionais, que seriam beneficiados pela lei já a partir do próximo ano.
O veto da presidenta reafirma que estados e municípios produtores vão continuar recebendo, até 2020, uma fatia maior do valor que é pago pelas empresas (26,25%), mas Dilma manteve a distribuição definida pelo Congresso para os contratos futuros, pelo modelo partilha, onde a União é proprietária do petróleo extraído. Ou seja, os estados e municípios não produtores terão aumento nos próximos contratos de exploração do petróleo.
Com isso, a participação dos estados não produtores vai aumentar. Dos atuais 1,75% vai chegar a 24,5% em 2013, e a dos municípios não produtores, dos atuais 7% para 24,5% em 2013, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Já o percentual destinado aos estados produtores vai cair dos atuais 26,25% para 22% em 2013, e o dos municípios produtores dos atuais 26,25% para 5%, em 2013. A parcela da União diminui de 30% para 22% em 2013.
Nesta segunda-feira, 3, o Governo Federal pretende enviar para o Congresso uma medida provisória que destina para a educação toda a receita dos royalties de contratos futuros de concessão feitos fora da região do pré-sal. Também irá para a educação metade do rendimento do fundo especial criado em 2010, para receber recursos do pré-sal.
Mas há um caminho para estados e municípios não produtores para que não continuem à margem do dinheiro gerado pela exploração do petróleo: a saída é pressionar o Gongresso Nacional a derrubar o veto da presidente e promulgar a lei. Foto: Expectativa financeira das Prefeituras regionais foi por água abaixo.
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