Por questões religiosas, não festejo o homossexualismo. Mas também não atiro pedras nos homossexuais. Cada um sabe de si. E respeito é sempre bom.
Mas acho que está havendo um exagero ruidoso em torno do que seja homofobia. O meu posicionamento acima, por exemplo, pode ser considerado homofóbico? Um pastor ou um padre que interprete a Bíblia reconhecendo a homossexualidade (entre tantos outros listados) como um pecado – e não uma doença – também é homofóbico?
Nesta quinta-feira, 12, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) deve votar o substitutivo que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) fez no PLC 122, projeto que tem como objetivo criminalizar toda opinião filosófica, médica, moral e religiosa contrária à relação sexual entre pessoas do mesmo sexo. Só poupa os templos religiosos, o que vem causando revolta entre os ativistas homossexuais.
Estão querendo tapar a boca dos religiosos? Acho isso exageradamente histérico. Rasgue-se a Bíblia, então. A meu ver, os líderes religiosos têm o direito de alertar sobre os pecados do mundo sem, entretanto, estimular a discriminação e – pior – a violência. E, até onde sei, é isso o que faz a maioria deles. Não vejo padre nem pastor incitando fiéis à rebelião contra os homossexuais, mas sim pregando contra o que, de acordo com a Bíblia, é um comportamento pecaminoso.
É preciso agir com cautela. Padres, pastores, homossexuais e, principalmente, os senadores que cuidam do assunto. Todos devem ter preservado o direito à manifestação do pensamento, desde que sem agressão. É um direito fundamental.
Ou rasguem a Constituição, também.
Paraiba hoje
Nenhum comentário:
Postar um comentário