Na manhã de hoje, a Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União deflagraram a "Operação Gasparzinho" cujo objetivo é desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar licitações através da utilização de empresas de fachada.
A investigação colheu evidências de que um grupo de empresários estava utilizando empresas de fachada, registradas em nome de "laranjas", para fraudar licitações e ocultar bens obtidos com o lucro dos crimes cometidos. Eles teriam movimentado R$ 23 milhões nos últimos três anos e fraudado licitações em 35 prefeituras da Paraíba.
Durante os trabalhos também se verificou que, além de "laranjas", os investigados passaram a usar "fantasmas" para prática dos ilícitos. Os "fantasmas" eram pessoas fictícias criadas usando a variação de nomes de cidadãos verdadeiros.
Eram obtidos junto aos órgãos públicos de mais de um estado da federação documentos para os "fantasmas", (tais como RG, CPF, etc.), que passavam a ser utilizados para perpetração de uma série de fraudes, principalmente para movimentar valores e registrar bens usados pela quadrilha, especialmente veículos de alto luxo.
Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária no estado da Paraíba e São Paulo.
Os presos responderão pelos crimes de crimes de formação de quadrilha (artigo 288, do CPB), fraudes à licitação (Lei 8.666/93), falsificação de documentos e sua posterior utilização (artigos 298, 299 e 304 do CPB), sonegação de tributos (Lei 8.137/90) e lavagem de dinheiro (Lei 9.613/98).
Parlamentopb
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