A presidente do Sindicato da Saúde (SindSaúde), Wandaceli Cavalcanti, informou hoje ao portal Correio que entre quatro e cinco mil prestadores de serviço da Saúde do Estado não tiveram renovação de contrato em janeiro. O secretário Waldson Souza negou os cortes.
Por meio da assessoria de imprensa da pasta, Souza mandou informar que desconhece demissões – o termo tem sido combatido por entes do governo, que trata os cortes como encerramento de contratos temporários.
Mas a sindicalista garante que os hospitais da Paraíba tiveram os quadros reduzidos este mês.
Ela disse ter sido informada, ainda que extraoficialmente, que a maioria dos temporários dispensados - cujos contratos expiraram em dezembro - atua na rede hospitalar e também nos serviços burocráticos da Secretaria de Saúde.
“Não represento os servidores temporários, só os efetivos, mas posso dizer que os pro tempores são um mal necessário tendo em vista a falta de concurso público”, avaliou Wandaceli, que emenda:
“O último foi realizado em 2007 pelo então governador Cássio Cunha Lima, mas a maioria dos aprovados abandonou o cargo porque não residiam na Paraíba”.
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