E a tendência é o agravamento da situação nos próximos meses
Por Isaías Teixeira/Folha do Vale - Com a diminuição das chuvas na região a partir do final de maio, os açudes regionais começaram a diminuir seu volume hídrico, e a tendência é que essa queda se agrave em virtude dos próximos meses serem de estiagem. O Vazante, de Diamante, e Cafundó, de Serra Grande, por exemplo, os únicos mananciais do Vale que chegaram a sangrar, já perderam mais de 3% nos últimos 30 dias, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
O pequeno Cafundó, o primeiro do estado que rompeu seu limite, possui 313, 6 mil metros cúbicos (m3) d’água, mas, agora, tem 96,7% de seu volume máximo. Já o Vazante caiu para 96,4% de sua capacidade permitida, que é de 9,091 milhões de m3.
O Saco, de Nova Olinda, o segundo maior do Vale, tem 15,5% (15,1 milhões de m3), enquanto que o Buiú, de Olho d’Água, o quarto maior, está com 39% (27,5 milhões de m3). Mas a situação dos dois é melhor do que o Cachoeira dos Cegos, de Catingueira, o terceiro maior reservatório regional, que está com 14,3 milhões de m3 (20% do seu volume total).
Em Conceição, o Condado, maior açude do município, tem 50% (17,5 milhões de m3); o Serra Vermelha I, segundo maior, passou para 53,1% (6,2 milhões de m3); um outro açude conceiçãoense, o Video, aparece com 45% (2,7 milhões de m3).
Razoável é a situação hídrica do açude Cochos, de Igaracy, que está atualmente com 59,6% (2,5 milhões de m3).
O nível atual de outros açudes regionais – Frutuoso II, de Aguiar (30% - 1,05 milhão de m3); Santa Inês, da cidade de Santa Inês (16,6% - 4,3 milhões de m3); Queimadas, de Santana dos Garrotes (34,6% - 5,4 milhões de m3); Pimenta, de São José de Caiana (62% - 158,5 mil m3).
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