Dispositivos de segurança criados pelo BC auxiliam o processo, diz polícia.
Crime para quem falsifica dinheiro vai de 3 anos a 12 anos de prisão.
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Mesmo com os dispositivos de segurança existentes, a população paraibana tem sido vítima de cédulas falsas de dinheiro. Na tarde da segunda-feira (10), dois homens foram presos em Alhandra, Litoral Sul da Paraíba, suspeitos de repassar dinheiro falso. Segundo a PRF, a dupla havia realizado compras com o dinheiro falso em Conde, também no Litoral Sul do estado. No entanto, para não ser vítima de golpes aplicados com dinheiro falso, uma das recomendações, de acordo com a polícia, é aprender a identificar cédulas falsas.
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De acordo com o delegado adjunto de Defraudações, Lucas Sá, os dispositivos de segurança criados pelo Banco Central do Brasil facilitam a identificação de uma cédula falsa.
“Primeiramente, as notas estão saindo com trabalho diferenciado, o que facilita a identificação pelos deficientes visuais. Além disso, a nota tem outros procedimentos de segurança, como o papel diferenciado, com uma textura áspera”, disse.
Outros itens também auxiliam o processo de identificação. “Nós também temos a marca d'água. Se colocarmos a cédula contra o sol, se identifica a marca d'água, que varia de cédula para cédula. Também temos a fita de identificação, a fita de segurança no meio da nota. Há também a faixa holográfica, que é outro item de identificação. Todos esses são itens básicos que podem ser constatados facilmente no dia a dia do comércio”, afirmou o delegado Lucas Sá.
Quem pegar uma nota suspeita de ser falsa deve levá-la até a delegacia. “Essa nota não pode circular, porque é um crime que afeta o sistema financeiro. Nas cidades que são sedes da Polícia Federal, a nota devem ser encaminhada à PF, que vai investigar o caso e dar início ao procedimento”, disse.
Segundo a polícia, a pena para quem confecciona e distribui notas falsas é de 3 a 12 anos de reclusão. Já para quem repassa a nota falsa para não ficar no prejuízo, a pena vai de seis meses a dois anos.
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