A notícia foi levada aos fiéis na quinta (6) e representantes de grupos e pastorais irão procurar a promotoria e as pessoas envolvidas
Um notícia chamou a atenção da população de Pirpirituba. Quatro funcionários do Banco do Brasil, acompnhados de duas senhoras acionaram a Promotoria da cidade alegando que as tradicionais badaladas do sino da Igreja Matriz estariam os encomodando.
O Padre José Anselmo, administrador paroquial, foi chamado a Promotoria e se surpreendeu com o fato. Após ouvir as determinações da Promotora, que concordou veementemente com os funcionários do Banco, o Padre foi obrigado a assinar um termo de acordo e compromisso no qual diminuirá quase que por completo o aviso das celebrações católicas.
Os funcionários da agência bancária são de outros municípios e consiguiram por fim a uma tradição de mais de 50 anos e que faz parte da cultura religiosa de milhares de Pirpiritubenses, que nunca se manifestaram contra as badaladas. Ao lado da Igreja Matriz residem crianças e idosos, estes nunca se queixaram, como os visitantes, dos toques do sino.
Nossa equipe entrou em contato com o Padre Anselmo e o sacerdote afirmou que embora tenha alegado diante da Promotora que o sino, além de sua simbologia religiosa faz parte também do “marketing” da Igreja Católica, suas palavras foram desprezadas pela autoridade judicial.
O Padre José Anselmo, administrador paroquial, foi chamado a Promotoria e se surpreendeu com o fato. Após ouvir as determinações da Promotora, que concordou veementemente com os funcionários do Banco, o Padre foi obrigado a assinar um termo de acordo e compromisso no qual diminuirá quase que por completo o aviso das celebrações católicas.
Os funcionários da agência bancária são de outros municípios e consiguiram por fim a uma tradição de mais de 50 anos e que faz parte da cultura religiosa de milhares de Pirpiritubenses, que nunca se manifestaram contra as badaladas. Ao lado da Igreja Matriz residem crianças e idosos, estes nunca se queixaram, como os visitantes, dos toques do sino.
Nossa equipe entrou em contato com o Padre Anselmo e o sacerdote afirmou que embora tenha alegado diante da Promotora que o sino, além de sua simbologia religiosa faz parte também do “marketing” da Igreja Católica, suas palavras foram desprezadas pela autoridade judicial.
Os toques de sino na Igreja Matriz de Pirpirituba acontecem a cada hora que antecede as celebrações. Três “chamadas” obedecendo um espaço de tempo convocam os fiéis para os momentos de orações e missas. O sino também é utilizado para simbolizar a alegria dos momentos festivos da Igreja Católica, quando se celebra, por exemplo, o Natal e a Páscoa e durante as solenidades da liturgia católica.
Conforme relato do Padre Anselmo, o acordo assinado obriga a Igreja a tocar o sino apenas uma vez pela manhã, esta, faltando quinze minutos para o inicio da celebração dominical que acontece as 7h e três vezes antes da Missa dominical das 19h, sendo que não será permitido que os toques ultrapassem dez badaladas. Ainda ficou proibida a utilização do sino após as 20h. Assim sendo, conforme o administrador paroquial, a liturgia da Igreja fica comprometida.
A notícia foi levada aos fiéis na noite da quinta (6) e representantes de grupos e pastorais irão procurar a promotoria e os funcionários do banco para rever a situação.
O significado dos sinos das igrejas!!!
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 25 de April de 2007 17:13
Côn. Vidigal – O significado dos sinos – 25/04/2007
Os sinos das Igrejas de uso imemorial, instrumento de metal com a forma de uma taça invertida, que é tocado interna e externamente, têm uma linguagem própria e um significado marcante. Criou-se até um brocardo: “Os sinos falam”. Há até glossários sobre a sua linguagem.
Mesmo com o progresso das grandes cidades, os sinos não perderam seu valor. Em tempos antigos, eles eram, em muitas localidades, o único veículo de comunicação, mandando mensagens para a população. Os dobres e repiques dos sinos continuam informando horários de missas, enterros, homenagens a santos, festas religiosas e até incêndios. Esta notável comunicação foi especialmente importante em priscas eras quando a população não contava com a instantaneidade das notícias de rádios e TVs. Hoje, a maioria das pessoas não conhece o significado dos toques, enfatizam os experts neste assunto.
Nas cidades históricas,sobretudo, o ofício de sineiro é das mais respeitáveis, exigindo talento, persistência e dedicação. Em alguns templos para alguns toques é necessário o trabalho de até três sineiros, além da força nas mãos e nas pernas! Os sinos lembram instrumentos musicais. E funcionam como numa orquestra: cada combinação dá um tipo de som. Os sinos têm toda necessidade de ritmo e compasso, cadência, como outros instrumentos também têm. A professora marianense Hebe Rolla mostrou que se trata de “uma linguagem democrática. Para você receber um aviso do sino, você não precisa estar em sua casa, não precisa acompanhar aparelho nenhum. Ele está ali, informando a qualquer hora”. A verdade é que, tristes ou alegres, os sinos soam memórias de um povo.
Um dos mais célebres sinos é o Liberty Bell, Sino da Liberdade, o qual se acha em Filadélfia, na Pensilvânia nos Estados Unidos. Ele ressoou logo após a Declaração da Independência daquele país e se tornou um símbolo nacional. Os turistas o visitam em grande número e suas miniaturas são levadas como uma expressiva lembrança. Quem vai a Cássia na Itália contempla no Convento, onde viveu Santa Rita, os sinos que foram tocados em sons festivos quando a alma da Santa das Causas Impossíveis entrou no céu, no dia de seu falecimento.
Na Itália, o maior número de sinos se encontra em Roma e com enormes proporções. Um dos mais famosos é o da Basílica de Santa Maria Maior que contém prata na liga, dando um som harmonioso singular. Na Rússia, é renomado o campanário de Moscou, conhecido como sino Zar. Cada Igreja tem suas histórias ligadas a estes instrumentos tão marcantes na vida das comunidades. Há inúmeras narrativas envolvendo os sinos.
Segundo o escritor Júlio Dantas “Os sinos são as almas religiosas das torres”. No dizer do vate Castro Rabelo Filho “os sinos são as abelhas das horas”! O certo é que num momento, que só Deus sabe quando, ele baterá funebremente para cada um de nós, dizendo ao povo que mais um cristão se mandou para a Casa do Pai. Até lá, porém, quanto júbilo eles anunciarão para aqueles que temem a Deus!
Fonte: Nordeste1
Focando a Notícia
Mesmo com o progresso das grandes cidades, os sinos não perderam seu valor. Em tempos antigos, eles eram, em muitas localidades, o único veículo de comunicação, mandando mensagens para a população. Os dobres e repiques dos sinos continuam informando horários de missas, enterros, homenagens a santos, festas religiosas e até incêndios. Esta notável comunicação foi especialmente importante em priscas eras quando a população não contava com a instantaneidade das notícias de rádios e TVs. Hoje, a maioria das pessoas não conhece o significado dos toques, enfatizam os experts neste assunto.
Nas cidades históricas,sobretudo, o ofício de sineiro é das mais respeitáveis, exigindo talento, persistência e dedicação. Em alguns templos para alguns toques é necessário o trabalho de até três sineiros, além da força nas mãos e nas pernas! Os sinos lembram instrumentos musicais. E funcionam como numa orquestra: cada combinação dá um tipo de som. Os sinos têm toda necessidade de ritmo e compasso, cadência, como outros instrumentos também têm. A professora marianense Hebe Rolla mostrou que se trata de “uma linguagem democrática. Para você receber um aviso do sino, você não precisa estar em sua casa, não precisa acompanhar aparelho nenhum. Ele está ali, informando a qualquer hora”. A verdade é que, tristes ou alegres, os sinos soam memórias de um povo.
Um dos mais célebres sinos é o Liberty Bell, Sino da Liberdade, o qual se acha em Filadélfia, na Pensilvânia nos Estados Unidos. Ele ressoou logo após a Declaração da Independência daquele país e se tornou um símbolo nacional. Os turistas o visitam em grande número e suas miniaturas são levadas como uma expressiva lembrança. Quem vai a Cássia na Itália contempla no Convento, onde viveu Santa Rita, os sinos que foram tocados em sons festivos quando a alma da Santa das Causas Impossíveis entrou no céu, no dia de seu falecimento.
Na Itália, o maior número de sinos se encontra em Roma e com enormes proporções. Um dos mais famosos é o da Basílica de Santa Maria Maior que contém prata na liga, dando um som harmonioso singular. Na Rússia, é renomado o campanário de Moscou, conhecido como sino Zar. Cada Igreja tem suas histórias ligadas a estes instrumentos tão marcantes na vida das comunidades. Há inúmeras narrativas envolvendo os sinos.
Segundo o escritor Júlio Dantas “Os sinos são as almas religiosas das torres”. No dizer do vate Castro Rabelo Filho “os sinos são as abelhas das horas”! O certo é que num momento, que só Deus sabe quando, ele baterá funebremente para cada um de nós, dizendo ao povo que mais um cristão se mandou para a Casa do Pai. Até lá, porém, quanto júbilo eles anunciarão para aqueles que temem a Deus!
Fonte: Nordeste1
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