Para Jailson Vilberto, a decisão pelo veto não significou uma surpresa. “Nós já acreditávamos que essa permissão não seria sancionada pela presidente Dilma Rousseff, mesmo porque, se assim ela procedesse, estaria contribuindo para a efetivação de um retrocesso sem tamanho”, comentou.
*Medicamentos nas gôndolas das farmácias –* Segundo o diretor geral da Agevisa/PB, outra questão que deve merecer a atenção da sociedade, notadamente das categorias ligadas ao setor de saúde, dentre elas os farmacêuticos, diz respeito à possibilidade da volta dos medicamentos para as gôndolas das farmácias.
Conforme observou, tramita na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma Consulta Pública que tem por finalidade a permissão para que os medicamentos isentos de prescrição médica voltem a ser disponibilizados para os consumidores nas gôndolas das farmácias e drogarias, e não mais apenas atrás dos balcões, como acontece hoje.
*Pelo Correios –* Jailson Vilberto também chamou a atenção da sociedade para o perigo que está por traz de processos de distribuição de medicamentos por meio do Correios e Telégrafos, como o que ocorreu na cidade de João Pessoa, no final da década de 1990 e início da década de 2000, por iniciativa da Prefeitura Municipal.
Tal processo, segundo enfatizou, coloca em risco a vida das pessoas que dependem do uso dos medicamentos por vários motivos, dentre eles a possibilidade de os remédios entregues pelo Correios não serem exatamente aqueles aos quais os usuários têm direito e do qual eles podem fazer uso. “Quantas vezes o cidadão e a cidadã tomaram um tipo de medicamento pensando que estavam tomando outro?” questionou.
Secom-PB
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