
Isso é como eles ficam quando conseguem ganhar as eleições, ficam arrogantes, dono do dinheiro publico, olham com vista grossa para o pobre é nada mais nada menos, que uma tática de desprezo por está no poder. Durante este período de poder, ninguém mais tem direito só ele. O direito você só terá novamente quando chegar às próximas eleições, então você volta a ter valor. Vamos ter cuidado na hora da escolha de quem pode comandar nossa cidade. Quem se elege para cargo eletivo costuma tomar gosto pelo poder e quase todos se transformam em políticos carreiristas e, de quebra, ainda puxam familiares e parentes para a vida pública. Vão acumulando décadas de mandatos no Executivo ou no Legislativo. Só param mesmo quando se envolvem em escândalos e são forçados a sair pelas portas do fundo ou então são reprovados nas urnas pelos eleitores. Mesmo assim, muitos ainda insistem com candidaturas, já que o sistema político estabelece eleições no país a cada dois anos. É quase impossível entender essa dinâmica, porque ela não se sustenta em uma ideologia que preze pelo bem coletivo. São apenas interesses pessoais em jogo, nada mais, numa busca desenfreada pelo bojo do poder. Hoje, nossa cidade de Igaracy está abandonada e povo clama por melhor qualidade de vida”. O que não está abandonado em nossa Igaracy é o poder. Esse sim, tem dono e é bem disputado. Nunca ví o prefeito discutindo sobre qual o melhor projeto pra governar a cidade, apontando soluções para determinadas problemáticas. Assim é a tônica de nossa política provinciana, onde os interesses pessoais prevalecem. Há ainda um grande distanciamento de uma organização partidária voltada para debater os problemas de nossa cidade, o que se tem são apenas projetos pessoais e não planos de governo. Tudo pelo poder. Essa forma de “loteamento” do poder é herança de uma estrutura político-administrativa do período colonial, que se arrasta até os dias atuais. Quando lemos “Os donos do poder” entendemos que isso vem de uma política praticada no período colonizador, passando pelo “coronel” campesino ou o plutocrata urbano, até o político profissional dos tempos modernos, evidenciando que pouca coisa mudou. Assim, a única coisa que uni os politicos de Igaracy é o desejo de permanecer no poder, nem que para isso tenham que mudar de opinião de hora em hora.
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