A Campanha Nacional de Entrega Voluntária de Armas e Munições, do Ministério da Justiça (MJ), arrecadou na Paraíba, em três meses, 410 armas – a maioria revólveres. A campanha foi lançada na Paraíba em julho passado, durante a realização do Fórum Paraíba Unida pela Paz, em João Pessoa. O resultado obtido em três meses foi considerado positivo pelos integrantes do Comitê Estadual da campanha.
O objetivo do Governo do Estado, no entanto, é intensificar a divulgação e multiplicar a arrecadação, e por isso segue no propósito de sensibilizar a população sobre a importância da campanha. A expectativa é arrecadar o maior número possível de armas no Estado e colaborar para a redução de casos de morte por arma de fogo e, consequentemente, da violência.
"Nas regiões Sul e Sudeste, a participação popular é maior e os índices de violência já mostram diminuição. Na Paraíba, tivemos bom resultado, mas queremos intensificar esse trabalho, apostando na conscientização da população”, disse o coordenador adjunto da campanha, Almir Laureano.
Segundo o coordenador estadual de Polícia Comunitária, tenente-coronel Marcos Sobreira, é preciso alertar a sociedade para os perigos de se ter uma arma em casa. "Muitas vezes o cidadão pensa que possuir uma arma garante a própria segurança. Mas aquela arma pode ser utilizada até contra ele mesmo. A pessoa pode ser surpreendida e não esboçar uma reação eficiente, seja por não possuir conhecimento técnico da arma, seja por questões emocionais”, explicou.
Outro risco é a presença de arma em casas onde há crianças ou adolescentes, o que pode causar acidentes ou verdadeiras tragédias. "As crianças ou adolescentes pegam a arma, muitas vezes deixada pelo pai em cima da mesa ou no guarda-roupa, e iniciam uma brincadeira. A partir de um ato tão comum, no entanto, pode ocorrer uma tragédia familiar. Temos exemplos disso em todo país e precisamos agir preventivamente”, alertou.
Na Paraíba, um dos casos mais recentes resultou na morte de um adolescente de 17 anos. O jovem morreu no dia 4 de outubro deste ano, no bairro do Cristo, em João Pessoa, após ser atingido por um tiro acidental. Segundo relatos da família, ele teria pedido para segurar o revólver que pertencia a um amigo de 18 anos, quando a arma disparou.
Onde entregar – A indenização para quem fizer a entrega voluntária da arma varia de R$ 100 a R$ 300. O anonimato é garantido e não é preciso explicar a origem da arma. Outra novidade da campanha é que o material é inutilizado no ato da entrega.
Na região metropolitana de João Pessoa, os postos de recolhimento de armas são: o Núcleo Integrado de Policiamento Comunitário da Ilha do Bispo, em João Pessoa; a 3ª Companhia de Alhandra; o 7º Batalhão, localizado entre as cidades de Bayeux e Santa Rita; e a 4ª Companhia de Cabedelo.
Os postos da Polícia Civil estão na Central de Polícia, localizada no bairro do Varadouro, e na Academia de Ensino de Polícia (AEP), que fica na Avenida Hilton Souto Maior, no bairro de Mangabeira, ambas na Capital. Já o Corpo de Bombeiros disponibilizou postos de entrega de armas no Batalhão de Busca e Salvamento Cabo Branco e no Quartel Central do Comando, em Marés.
O objetivo do Governo do Estado, no entanto, é intensificar a divulgação e multiplicar a arrecadação, e por isso segue no propósito de sensibilizar a população sobre a importância da campanha. A expectativa é arrecadar o maior número possível de armas no Estado e colaborar para a redução de casos de morte por arma de fogo e, consequentemente, da violência.
"Nas regiões Sul e Sudeste, a participação popular é maior e os índices de violência já mostram diminuição. Na Paraíba, tivemos bom resultado, mas queremos intensificar esse trabalho, apostando na conscientização da população”, disse o coordenador adjunto da campanha, Almir Laureano.
Segundo o coordenador estadual de Polícia Comunitária, tenente-coronel Marcos Sobreira, é preciso alertar a sociedade para os perigos de se ter uma arma em casa. "Muitas vezes o cidadão pensa que possuir uma arma garante a própria segurança. Mas aquela arma pode ser utilizada até contra ele mesmo. A pessoa pode ser surpreendida e não esboçar uma reação eficiente, seja por não possuir conhecimento técnico da arma, seja por questões emocionais”, explicou.
Outro risco é a presença de arma em casas onde há crianças ou adolescentes, o que pode causar acidentes ou verdadeiras tragédias. "As crianças ou adolescentes pegam a arma, muitas vezes deixada pelo pai em cima da mesa ou no guarda-roupa, e iniciam uma brincadeira. A partir de um ato tão comum, no entanto, pode ocorrer uma tragédia familiar. Temos exemplos disso em todo país e precisamos agir preventivamente”, alertou.
Na Paraíba, um dos casos mais recentes resultou na morte de um adolescente de 17 anos. O jovem morreu no dia 4 de outubro deste ano, no bairro do Cristo, em João Pessoa, após ser atingido por um tiro acidental. Segundo relatos da família, ele teria pedido para segurar o revólver que pertencia a um amigo de 18 anos, quando a arma disparou.
Onde entregar – A indenização para quem fizer a entrega voluntária da arma varia de R$ 100 a R$ 300. O anonimato é garantido e não é preciso explicar a origem da arma. Outra novidade da campanha é que o material é inutilizado no ato da entrega.
Na região metropolitana de João Pessoa, os postos de recolhimento de armas são: o Núcleo Integrado de Policiamento Comunitário da Ilha do Bispo, em João Pessoa; a 3ª Companhia de Alhandra; o 7º Batalhão, localizado entre as cidades de Bayeux e Santa Rita; e a 4ª Companhia de Cabedelo.
Os postos da Polícia Civil estão na Central de Polícia, localizada no bairro do Varadouro, e na Academia de Ensino de Polícia (AEP), que fica na Avenida Hilton Souto Maior, no bairro de Mangabeira, ambas na Capital. Já o Corpo de Bombeiros disponibilizou postos de entrega de armas no Batalhão de Busca e Salvamento Cabo Branco e no Quartel Central do Comando, em Marés.
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