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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Tem algo estranho no ar, mas pode ser apenas minhas ventas ou minha língua




Colunistas > Curto & Grosso
E esse mau cheiro não é dos esgotos descobertos que envenenam nossas ruas; nem dos banheiros, troços e corpos sujos pela falta d’água nas torneiras; nem dos hospitais onde germes estão por todos os cantos, e médicos não estão em canto nenhum; nem da merenda pouca e de qualidade tão duvidosa quanto a didática que servem na escola. É certo que tudo isso cheira mau, mas há algo ainda mais pobre em nossos ares do “Sol da liberdade e raios fúgidos”.

Alguns ditos intelectuais sempre tiveram uma crítica pesada contra as populações interioranas pela sua submissão ao poder municipal e ao político paroquial pelas mãos do clientelismo, do paternalismo e do favor pessoal. São os chamados currais e cabrestos eleitorais, que historicamente sempre prenderam o eleitor pela barriga, pelo favor na saúde e por uma falsa proteção.

Assim, mesmo vivendo na lama e na agrura, sem ter saúde nem educação que preste, e mesmo sendo roubado, o cidadão interiorano acostumou-se a olhar para o prefeito e dizer “Esse homem é bom demais” e transformar isso no voto necessário para que clãs familiares se perpetuem no poder.

Mas alguns desses mesmos intelectuais não têm olhos ou não querem ver que os currais deixaram os rincões para abarcar o país inteiro: a presidência da República travestiu-se dos mesmos métodos das Prefeiturinhas toscas e indecentes, tudo pela popularidade do chefe e a perpetuação de um mesmo partido no palácio.

O Brasil está encabrestado pelas garras de um modelo administrativo que gera um paradoxo: mesmo morrendo nas filas dos hospitais, tragadas pela marginalidade ou pelos marginais ou vivendo dentro de um esgoto, as pessoas dão a Dilma Housseff uma aprovação recorde: nunca o primeiro ano de um mandato presidencial foi tão bem avaliado quanto o dela. A popularidade da presidenta superou até a do seu padrinho político, Lula, que se portou como um eficiente prefeito interiorano e, se quisesse, entraria no terceiro mandato, mas preferiu, como faz todo bom cacique municipal, escolher por contra própria alguém e elegê-lo para voltar triunfalmente no próximo pleito.

Mesmo percebendo que estão sendo roubadas, já que uma quadrilha se instalou na República, e só nos últimos meses seis ministros botados por Lula e mantidos por Dilma caíram pela força da imprensa, as pessoas santificam Lula e sua afilhada, e acreditam que “Eles não sabiam”, relembrando o mensalão.

E como conseguiram tão grande amor cego e incondicional do povo? É simples: fizeram os que os prefeitinhos costumam fazer e que sempre dá certo. Primeiro, espalharam uma bolsa de alguns reais com 12 milhões de famílias sem resolver o real problema de nenhuma delas, tanto que crianças e menores continuam pelas ruas se marginalizando e se formando na escola do crime. Vejam que no Nordeste, região que mais recebe investimento social, a violência aumentou nos últimos tempos, quando deveria ter caído se o governo tivesse, realmente, uma política social, mas o que tem é uma política eleitoral. E os que estão morrendo pelas omissões na saúde e no saneamento são exatamente os beneficiários do Bolsa Família, mas, por Lula e Dilma, eles morrem e matam.

Depois de tantas bolsas para os pobres, foi a vez de encher os bolsos das ricas empresas de televisão, que nunca antes na história do Brasil faturaram tanto como agora com Lula e Dilma. Todas as estatais e ministérios têm contratos publicitários com a TV: e as propagandas, a maioria fantasiosa, são instrumentos históricos e eficazes dos governos para angariar populismo, um dos grandes males da América Latina. Lula, por exemplo, transformou-se em um garoto propaganda de sua própria gestão: não houve um único dia em seus oito anos que não aparecesse bem na fita, mas nunca foi capaz de conceder uma entrevista coletiva, ou seja, sentar-se em uma sala e ouvir os questionamentos dos jornalistas, temendo atropelos e desgastes. Suas entrevistas foram sempre rápidas, na saída ou entrada de eventos, e com perguntas poucas e previamente combinadas e conhecidas pela sua assessoria.

É claro que o governo do PT tem méritos e muitos, assim como teve o governo do PSDB, mas o estranho é essa esplendorosa popularidade de Lula/Dilma em um país onde quase tudo ainda está por fazer e muito do pouco realizado foi mal feito.

Parece mesmo uma façanha extraordinária: até segmentos distintos como o capitalismo e os movimentos sociais, o governo conseguiu juntar no mesmo balaio da satisfação total: enquanto o Bradesco, por exemplo, faz zoada e caixa por todos os cantos do país (nunca os bancos privados ganharam tanto dinheiro quanto agora); os ativistas do MST e dos sindicatos nacionais silenciam de contentamento. Para todo mundo, pobres e ricos, gregos e troianos, a República tem uma bolsa especial. E tudo de mais importante (reformas, saúde, educação e infraestrutura) fica para depois da copa, e, não dando tempo, para depois das olimpíadas ou para nunca.

Pode ficar pior


Se alguns nomes que estão por aí, na boca do povo, como cotados para assumirem cargos estaduais no Vale forem confirmados, a coisa não vai mudar; ao contrário, pode até ficar pior.

Os nomes especulados são supostas indicações dos prefeitos Djaci Brasileiro (PSDB), de Itaporanga; e de Flávia Galdino (PP), de Piancó. Mas esses candidatos a cargos precisam ser avaliados, diretamente, pelo governador eleito Ricardo Coutinho, mesmo tratando-se de terceiro escalão, caso contrário, o novo governo está seriamente ameaçado de começar muito mal.

Pode ficar pior II

O Vale, que não elegeu nenhum deputado próprio para a Assembleia, se não tiver um nome da região no primeiro escalão do governo estadual pode não alcançar o que almeja do novo governo.

A região há muito tempo não tem um secretário no governo estadual e quando teve, no caso de José Silvino, foi o período que conquistou suas maiores e mais importantes obras e projetos.

A Câmara e a praga do bicudo

Revoltado com a retirada de pauta das contas de 2007 do ex-prefeito de Itaporanga, Antônio Porcino (PMDB), o vereador José Queiroz, ex-presidente do legislativo, subiu à tribuna da Câmara Municipal na sessão ordinária da noite desse sábado, 27, e botou todo mundo no mesmo balaio, ou melhor, no mesmo circo: chamou o público presente de palhaço e comparou os seus próprios colegas à praga do bicudo. E o legislativo viveu mais uma cena de desmoralização: nem as pessoas que estavam lá foram respeitadas. Diante disso, o conselho é que ninguém mais pise os pés na Câmara para não correr o risco de ser tratado, pejorativamente, como palhaço, embora poucos lá carreguem a dignidade do nobre profissional do riso. Na verdade, a Câmara tornou-se um motivo de piada, mas sem graça nenhuma. Eles têm motivos para rir e nós, povo, para chorar. Foram muitos escândalos este ano no picadeiro do legislativo.

As contas do ex-prefeito, reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo Ministério Público, seriam votadas na sessão desse sábado, mas um vereador pediu para que a votação fosse adiada e o presidente da Câmara, Francisco Saulo, que é ligado a Porcino, decidiu retirar a matéria de pauta, o que revoltou Queiroz.

Dirigindo-se ao público presente à sessão, Queiroz gritou reiteradamente: “Vocês são palhaços porque elegeram esses palhaços que estão diante de vocês, e diante de vocês está a pior praga que já existiu em Itaporanga, que é a praga do bicudo”.

O vereador Herculano Pereira também lamentou a retirada de pauta da matéria. Segundo ele, foi uma manobra legislativa para salvar o ex-prefeito Porcino, “porque se as contas tivessem sido votadas hoje, elas teriam sido rejeitadas pela Câmara”.

Herculano argumenta que as irregularidades encontradas pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público nas contas de 2007 de Porcino são muito graves e que, diante disso, a Câmara precisa ter uma postura ética e de moralidade para votar em favor da coisa pública e não em benefício individual.

A votação deverá entrar, novamente, em pauta na última sessão ordinária da Câmara, antes do recesso de final de ano, que ocorre a partir de 15 de dezembro.

Entre as irregularidades detectadas em 2007 estão despesas não comprovadas com o Fundef/Fundeb e gastos superior a 1,3 milhão de reais, também não comprovados, com uma OSCIP; aprovação de empresas fantasmas em tomada de preços e despesas com empresas fantasmas no valor de 626 mil reais; estoque insuficiente de merenda nas escolas da zona rural e transporte inadequado de estudantes; não recolhimento e apropriação indébita de contribuição previdenciária: valores que chegam a quase 800 mil reais.

Além da rejeição das contas de 2007, Porcino também foi condenado a devolver 1,5 milhão de reais aos cofres públicos.

Porcino governou Itaporanga de 2005 a 2008 e teve três de suas quatro prestações de contas reprovadas pelo TCE por diversas irregularidades. Apenas a do primeiro ano de sua gestão foi aprovada. Das três contas rejeitadas, a Câmara Municipal manteve a decisão do TCE na prestação contábil de 2006 e está para votar a de 2007. Quanto à prestação de 2008, ela ainda não chegou à Câmara.

A política mandando na polícia

Lamentável a tentativa da Prefeitura de Santa Inês de querer interferir, e interferir mesmo, no trabalho da Polícia Militar no município. No mês passado, entre o primeiro e o segundo turno da eleição, o prefeito não teria ficado satisfeito com a prisão, por porte ilegal de arma, de um correligionário seu.

Em função disso, o gestor perseguiu politicamente os policiais da cidade e pediu as chaves do prédio que a Prefeitura cede ao Destacamento local. Queria jogar a polícia no meio da rua, mas o comando da Companhia de Conceição não atendeu o prefeito porque “era período eleitoral e a polícia não poderia deixar de garantir a segurança da cidade’, conforme nos informou o tenente Flaviano.

A PM ficou com o prédio, mas a cidade ficou sem policiamento permanente durante vários dias deste mês porque nenhum policial militar queria trabalhar no município temendo perseguição política. “O problema é que os políticos querem determinar quem a polícia deve prender ou não prender, e nós não podemos nos submeter a essa humilhação”, comentou um policial que pediu para não ser identificado.

O baú do Planalto 

Pelo menos duas quatro maiores televisões brasileiras trabalharam, explicitamente, para a candidata Dilma no primeiro e, principalmente, no segundo turno. E as razões das TVs terem se transformado em cabos eleitorais da candidata de Lula começam a aparecer.

Primeiro: no final do ano passado, a Caixa Econômica Federal, com o aval do governo, comprou 49% das ações de um banco falido: o banco Panamericano é de Sílvio Santos, dono do SBT e do Baú, e que agora teve que contrair um empréstimo de 2,5 bilhões de reais para cobrir o rombo de sua instituição financeira.

Um dos momentos de maior evidência do apoio do SBT à Dilma foi na cobertura do episódio em que o candidato José Serra foi atingido fisicamente por militantes petistas no centro do Rio de Janeiro. A reportagem da TV de Sílvio sobre o assunto foi tão parcial que virou peça da propaganda eleitoral de Dilma no dia seguinte.

Mas, além do SBT, a Record também se travestiu de lulista durante a campanha e, igualmente, tem suas razões para isso: toda cúpula da TV de Edir Macedo, incluindo aí o senador Marcelo Crivella, é aliada política de Lula e, além das benesses publicitárias do governo, ganhou, há poucos anos, do Ministério das Comunicações, a concessão da Record News, inaugurada, inclusive, com a presença do próprio presidente.

Para favorecer Dilma, a Record quase que ignorou os escândalos da Casa Civil e da quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas a Serra, mas, pelo outro lado, deu ênfase ao caso Paulo Preto, assessor de campanha do candidato do PSDB e a problemas de licitação de uma obra do governo paulista: questões muito menos graves que as protagonizadas pelo governo Lula.

E além dessa campanha subentendida e, em alguns casos, até explícita, em favor de Dilma, a maior parte das TVs também fizeram uma cobertura desigual dos candidatos: isso porque, depois de mostrar Dilma e Serra, elas também mostravam Lula em alguma inauguração pelo país afora, e sempre transformando ato oficial em palanque eleitoral para sua candidata.

A própria TV Bandeirantes, que vive a se gabar de sua imparcialidade, também pecou: um dos seus programas mais vistos, o CQC, mandava um repórter para confraternizar-se com Dilma e outro para ridicularizar ou diminuir Serra.

Todos sabem que a Globo não é nenhuma santa e sua história não é um exemplo de moralidade, mas dê a César, ou melhor, a Marinho o que é de Marinho, foi a emissora que fez a cobertura mais equilibrada da campanha. Embora todas tenham motivos para querer Dilma: nunca as grandes emissoras de televisão ganharam tanto dinheiro público como no governo Lula, que investiu pesado em propaganda: a administração direta, Correios, Petrobrás, Caixa, Banco do Brasil e outros órgãos oficiais gastaram e continuam gastando com força em publicidade.

Funcionário de parabéns 

Nossos cumprimentos ao funcionário do Nordestão Supermercado e colaborador deste jornal, José Nunes Filho, pela disposição e carisma com que trata os clientes do supermercado, transportando a feira dos freguezes com agilidade e simpatia. Em nome dele, saudamos todos os funcionários do comércio de Itaporanga: gente humilde, mas muito trabalhadeira e que, com o seu suor, engrandece nossa economia.

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